Me assusta este bloqueio cultural e artístico imposto pela rede Globo.
Eu não sei o que é pior: a emissora que propõem contratos exclusivando artistas, condenando-os a serem subjugados a sua vontade no melhor de sua produção intelectual, ou o artista que se subjuga a isto ficando impedido de aparecer em outras emissoras permanecendo anos a mercê da vontade dos outros. Depois vira um “Caetano míope” falando delírios intelectuais para todos os lados, não vendo as vaias do mesmo publico que o aplaudia.
Quem é o vilão, o artista ou a emissora?
O que deixa de ser produzido?
Qual o prejuízo do publico em relação a isto?
Li que a Globo proibiu que uma reportagem, do Rei da Exclusividade, Roberto Carlos, fosse exibida no programa da Band.
Vejo que a gloriosa, Xerox Band, que só transmite as mesmas partidas que a Globo passa, (o que é uma questão de qualidade? (duvidosa e tendenciosa)).
Os campeonatos e copas do mundo se reduzem as partidas que a Globo autoriza ou passa, e claro, que o Brasil (exclusivo) sempre é o principal candidato ao titulo, até o dia que perde.
Quem é pior a dominadora ou a dominada?
O incrível, que alguns artistas, se sentem felizes de pertencer a este monopólio televisivo (prisão televisiva), presos a tediosa mesmice ao invés de estarem em uma concorrência limpa e sadia que beneficiaria a todos com o crescimento geral.
É estranho, ver “estrelas”. agora em decadência, batendo em outras portas, parece que se sentindo “traidoras” da “vaca leiteira”, sem a mínima personalidade, como se de repente, como crianças, pudessem receber algum castigo.
Lembrem-se quem não usa atrofia, este mesmo Rei se julgou sei lá o que, tendo em vista a “briga do casal da novela”, reclamou sobre o uso de sua musica tema, por favor lembrem a ele que é tudo combinado!!! Todos os artistas “se amam”.
Por Abel de Souza
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